segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A PINTURA GROTESCA DE FRANCIS BACON


Nesta crônica pretendo comentar a obra do pintor irlandêz Francis Bacon.

A obra de Bacon canta o desforme, o grotesco, o bizarro, os tons cinzentos, sanguíneos que despertavam mais repulsa que admiração.

O pintor tem obssessão pelo corpo despido e disforme, por rostos masculinos deformados. Se fôssemos fazer um pouco de psicanálise de sua obra talvez encontraríamos no interesse do pintor pela atmosfera lúbrica de seus corpos lânguidos, seus cenários sadomasoquistas, a dificil relação que ele tinha com seu pai, um homem rude e violento e a maneira que o jovem pintor despertava interesse erótico em homens mais velhos e ricos.

A homossexualidade do pintor parecia representar as pulsões de dor e orgasmo que vemos em seus quadros.

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