domingo, 14 de dezembro de 2008

DEFESA DA PSIQUIATRIA


Eu conheço pouco de luta antimanicomial.
Mas sei muito bem dizer
que alguma pessoa que sofre
de algum tipo de transtorno dos afetos
pode encontrar um bálsamo
na medicação certa, na dose certa
no psiquiatra bom e esforçado
em fornecer condições para o paciente
superar seus limites.

O cérebro humano
não é mais aquela caixa preta
de dificl interpretação.


O Século XX produziu o que há de mais avançado
na história da saúde mental.

E há duas tendências básicas na Psiquiatria:
uma que encara todos os transtornos mentais
e sua devida etiologia e nosologia
como produto de enfoque biologicista.
E outra parte que busca não resolver tudo
com o medicamento aprovado pela O.M. S., mas
procura outro enfoque: o interacionista.


O Cérebro produz 'fármacos', produz endorfinas.
O psiquiatra é um profissional
interessado em ouvir o s sintomas do paciente.

Ele sabe quem em alguns casos de crise, só mesmo
a medicação poderá dar conta do drama do paciente.

Eu responsabilizo a civilização urbano-industrial
pelo aumento dos trastornos mentais
em grupos populacionais.

É bastante preocupante o número de pessoas
que ficam na sala de espera dos CAPS.

Significa que o sistema irracional capitalista
é pródigo na fabricação da loucura ou da irracionalidade.

Com o avanço da Neurociência
a caixa preta, que é o cérebro, sem danificar neurônios.OU seja, a Neurociência agora permite o "scanneamento" do cérebro.


A minha hipótese
é que a loucura
tem uma dimensão
nueroquímica.

Experimente ficar uma seman morando
com moradores de rua.
Os moradores de rua que não sequer possuem um banheiro
para tomar banho, defacar, fazer a barba.
E experimente durante esse tempo
ter a dieta regular de morador de rua:
uma janta de sopa oferecida
por espíritas ou evangèlicos.
Eu quero ver se o teu cérebro
não vai começar a enfraquecer também.

È lógico que a chamada medicina alternativa
tem algo a oferecer de bom, sem muitos efeitos
colarais. Mas insisto tomar o remédio é algo
benéfico, porque se a insanidade tiver uma
dimensão neuroquímica, é só com a liberaçaõ de certos
hormônios que o próprio cérebro produz
que o desconforto do paciente
desaparecerá.

Embora concorde com os interacionistas
que não basta a coisa ficar sendo resolvida
apenas quimicamente.
Mas eu penso que se o paciente tiver
a certeza de poderá ajudar em casa financeiramente
e não em ser mais um peso morto pra família.

A Cura virá.

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