quinta-feira, 5 de junho de 2008

IANSÃ NÃO É MULHER


Ogum, o orixá yorubá civilizatório, estava na mata caçando seu mato como mandava sua forte virilidade irriquieta, seu forte metabolismo que o fazia buscar caças gordas de animais quadrúpedes para sustentar seus músculos viris, peludos, duros e grandes.

Para sustentar tamanho homenzarrão e sua fome, Ogum saía de manhã cedo, antes de ir para forja - incremento técnico inventado por ele a partir de uma inquietante brincadeira com o minério de ferro (seu elemento astrológico por excelência em consonância com a vibração do oxidado planeta Marte) e o fogo de EXU e XANGÔ, acabou num frenesi criativo criando a enxada, a picareta, a torquês, a goiva, o alicate, a alavanca, a faca, o facão, entre outros incrementos do ferro fundido que serviram para o desenvolvimento da Agricultura, engenharia e economia do continente africano.

Ogum estava caçando quando de repente viu um estranho e belíssimo Búfalo Branco trotando desenbestado pela mata da savana africana.

Ficou escondido entre as folhagens dos arbustos pois talvez ali naquele gordo búfalo estivese o almoço para três dias, caso salgasse a carne.

E ficou bilando o belo e estranho búfalo branco de dentro de um arbusto, como manda o ofício de caçador.

De repente, o búfalo branco assumiu um comportamento esquisito.Começou a esfregar intensamente o dorso no chão.Logo seu grosso couro começou a rachar e um cheiro forte de vagina começou a exalar, que deixou o machão Ogum surpreso e com o nervo duro.

De dentro do couro do búfalo branco, ergueu-se uma bela negra farte de carnes e vestida com roupas provocantes vermelhas.

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