
Em frente a igreja da Praça do Carmo
Humanos se casam.
Suas sogras, seus sogros, seus filhos, seus netos, seus corpos de sangue,
seus estômagos e intestinos, seu futuro PÓ.
E eu que não sou humano, mas o era em 1996
presto atenção no que realmente interessa:
Porque o sino da igreja do Carmo
badalou às 3 horas da manhã
quando não havia nenhum ser de carne, nervos, bolo fecal
a badalar seu pêndulo.
E aí eu entendi
que eu não sou desse mundo.
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