



NUMA MADRUGADA DE NOVEMBRO
Charles Odevan Xavier
Este poema terá poucos elementos
pois pretende-se fugaz.
Olho da área de casa
e vejo a lua no quarto minguante
há silencio
cortado eventualmente
pelo apito do vigilante
na rua
ou pelo áudio do notebook
em que toca Macalé.
As coisas não andam saindo
como planejadas:
desemprego,
projeto recusado
na Funarte
e um livro
que não publico porque
tenho nome sujo no comércio
e isso impede patrocínio
do Banco do Nordeste...
...enviarei o livro para alguma editora grande
é o que penso e planejo,
devo ousar, arriscar
e interrompo a leitura de Raízes do Brasil.
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