EL 'GRAN NIVELADOR', EL CRISTIANISMO: Y SUS REFORMADORES, LOS DIFERENTES 'ISMOS'
Este estudo é uma tentativa de tradução do texto homônimo publicado no jornal "libres y salvajes', Primavera de 2005, número 6 - uma publicação anarquista, verde, anticivilização, ludita, pela abolição dos cárceres, dos manicômios, dos exércitos. E o texto é assinado por alguém que atende pelo codinome "Criminal y egoísta".
E devo reconhecer que é uma tarefa díficil traduzir esse texto, partindo do fato de que não fiz um curso de língua espanhola e sequer disponho de um dicionário de espanhol.
Mas resolvi traduzi-lo assim mesmo.Numa tradução livre onde tentei ao máximo me aproximar do pensamento de seu autor, ainda que não concorde com todas as suas idéias ou todas as suas conclusões, o texto traz pensamentos interessantes e pertinentes para um debate.
"Nós temos dito outras vezes, que os ismos são equivalentes, socialmente falando, a céus verdadeiros. Cada ismo é só uma interpretação diferente do tipo de Sociedade, é dizer todos os 'ismos' pretendem regular (governar) as relações sociais em função de seus valores morais. Todos logicamente são absolutistas, pois a verdade, sua verdade, é universal, é dizer: para todos. E dizer todos, é dizer a humanidade, "todos somos filhos de Deus", todos somos homens ou mulheres, para o caso é o mesmo. Assim os 'ismos' baseiam seu fundamento, em buscar a felicidade para seu papel social, o homem renascido, o homem artificial.
O Cristianismo é um impulso dos mais significativos, na reafirmação do artificial. O humano só é a carcaça, de seu hóspede o espírito que mora nele, que é imperecível e é ele que deve ser salvado da animalidade de seu portador. O Abstracto, o que só é elocubração, e portanto, só posível ou provável, se converte no verdadeiro e no natural, o institivo, o que é nos tem permitido evoluir em milhões de anos, são, o pecaminoso, o amoral, os instintos selvagens, o vulgar, o egoísta; o que deve de ser 'superado'. O homem renascido do Cristianismo, é o prototipo da artificialidade, é um papel social, sujeito aos valores morais de sua época. É ele grande usurpador, o hóspede que nos possui e nos têm construídos, a nós únicos, que somos cada um, antes da domesticação-possessão.
Bem, pois é o cristianimso o precursor e promotor da idéia da 'nivelação' também conhecida como 'igualdade e justiça social', de que a todos os ismos tem feito sua versão particular, e a que sem dúvida a mais extremistas em sua ideía da nivelação são socialismo, comunismo e anarquismo, as mais cristãs. Sua nivelação, claro está é por baixo, é dizer; há que buscar a igualdade com os que menos têm. Assim, socialismo, comunismo e anarquismo, querem que de seu céu desapareçam os vivedores, os burgueses, convertendo-os a todos em produtores, escravos e servos do novo senhor, a "comunidade', novamente o absoluto. As revoluções dos ismos mencionados (socialismo, comunismo, anarquismo), são revoluções de 'ódio' (como diz Pessoa). Não liberam os trabalhadores, de suas penas, o trabalho, com suas fadigas, seu desgaste e sua obrigatoriedade, seu ranço só pretendem que trabalhe todo o mundo. Todos escravos do senhor absoluto do momento "A sociedade fraternal".
Despojados, os burgueses de seus privilégios e os proprietários de suas propriedades, o Poder e a Propriedade caiam em mãos do novo amo absoluto, a sociedade. Sem poder fazer e decidir por ti mesmo, dado que estás sujeito as leis e normas morais, que tragam consigo, os novos revolucionarios, só pode ter o que te dêem, o que tu chamas de "teus direitos" (que por outro lado, tal como eles te dão, eles podem te quitar) sempre e quando cumpra com "teus deveres" que como cidadão tens assinado, para o melhor desenvolvimento de todos, a sociedade, a humanidade ou a civilação.
Assim, sem poder e sem propriedade, o novo homem renascido, o homem fraterno, surgido das revoluções mencionadas(socialismo, comunismo, anarquismo) as mais avançadas no conceito da 'nivelação social', é pouco mais que um pária ou um indigente. Em definitiva, não é nada sem o todo, sem a comunidade, queira ele ou não, ele goste ou não. E esta nivelação total, pois todos participam em nivelar, em regular, em governar, nos retornamos novamente ao absolutismo. Escolhamos o caminho que escolhamos, o 'ismo' mais justo, sempre acabaremos no mesmo lugar, o absolutismo. Se querem resolver a equação de forma errônea. Estamos instalados na idéia introduzida pelo 'pensamento religioso' do todo Ordenado e da necessidade de regulação dos conflictos e essa é nosssa perdição, porque ele leva incorporado a idéia do superior, supremo, hierárquico, representado pelo "regulador' e por suas 'criações", os mundos artificiais. E como se regula? Pois uma função dos valores morais dos novos hierarcas nem mais nem menos. Para comprová-lo só há que achar uma olhada ao defendido em cada período 'revolucionário' por seus respectivos impulsores, porém insisto, desde o cristianismo só se busca a 'nivelação social' por baixo, é dizer, que uma das partes de megamaquina, do trabalho, do corpo, a comunidade, 'todos produtores', absolutismo sempre.
A questão é de que por conseguinte continuemos nesss visão da igualdade, de todos, e da ordem social, estamos condenados à escravidão. Confundir a sociabilidade egoísta, espontãnea e pontual, pois só nós podemos viver humanos, de quem queiramos ou necessitamos ou estajam dispostos a usar e serem usados, em uma palavra uma sociabilidade destinada a favorecermos a nós mesmos, com a idéia de uma sociedade para todos 'nivelada' obrigada, onde os atores mudam os papéis, mas a obra que se representa permanece imóvel e o absolutismo, o pensamento religioso,a artificialidade em suma, campam por seus respeitos.
Não podemos negar a sociabilidade, simples é uma obviedade natural; somos machos e fêmeas, que engendramos proles que durante um bom tempo não se valem por se mesmas. Depois ao largo de nossa vida, vivemos circunstancias que nos chegam a usar e ser usados. Porém se nego a Sociedade, esse invento, esse artifício, surgido da necessidade de ordenar que produz o Absolutismo.
E querem crer que é uma questão de palavras estarão presos de sua cegueira. Cegueira lógica se temos em conta que desde bem pequenos se nos domam em base a verdades absolutas, a coisas espirituais, superiores, artificiais, que não existem, que só são uma criação de nosso pensamento. E se no que alguém que me diga conceitos como: Deus, Patria, Sociedade, Igualdade, Espiritualidade, Moral, Ética, Religião, Ordem, etc. onde existam, aparde de nossa mente. Só existe, aquele que é corpóreo, e consequentemente, como o resto dos seres vivos o animal humano tem uma manifestação corpórea, o resto é só idéias, pensamentos, elocubrações, lavagens cerebrais, imposição absolutista milenaria, Artificialidade.Pois bem, a domadora da cria humana, tambem chamada iniciação, aprendizagem, educação, é a etapa na qual aquele que não tem outro equipamento natural que seus instintos, a cria humana, e que é corpóreo, ele que de verdade pode demonstrar que existe o 'sacrifícado' pelo seu entorno social, familia, escola, trabalho, comunidade, etc. dando lugar primeiro ao pequeno, depois ao homem e finalmente ao ancião, entre as crias machos, e as pequenas, as mulheres e as anciãs entre as fêmeas. Em cada uma dessas etapas o Natural, tem sido substituído por um conjunto de normas e atitudes que o papel social que me tem usurpado a identidade deve de manter, se haver estado 'bem constituído', bem domando, bem domensticado. Se tem sido assim, serei um possuído mas, que passarei minha experiência vivencial, suplantado por um conjunto de normas morais, surgidas das mentes calorosas de outros 'papéis sociais' que a por sua vez também foram domesticados. Aqueles que chamando-se revolucionários, pensem que ele não estão possuídos ou bem constituídos, e por ele seus propositos são legitimos e necessários, se equivocam de meio a meio.
A domesticação é um circulo fechado, uma vez tendo estado domado (programado) todas as suas ações se contentam em girar sempre dentro do círculo. Assim o revolucionário mais radical, nunca questionará o círculo. Todo pode mudar, porém como ser artificial em que tem se convertido, como 'papel social' que é, nunca irá contra a Ordem Social mesma, pois a ela deve sua existência, é dizer; seu 'papel social', sua artificialidade. Porém aqueles que não tem estado 'bem constituído', aqueles em que a dominação falou por uma ou outra causa, que se tem feito "chimarões", que defendem seu Eu real e natural, aquele que apostam por que o único existente é o que tem uma manifestação corpórea à margem, fora de nosso pensamento, que tem assasinado, chamam o sacerdote que os havia possuído, depreciamos nossso papel social e ele dos demais, somos as associações, os egoísta, os anarquistas e rompemos nossa parte do círculo, o vosso só pode romper cada de um vocês mesmos.
Todas as correntes educativas, com suas matizes, claro está, não passam de ser diferentes formas de domesticação, não deve esquecer-se que a domesticação, não é voluntária, sim obrigatória, incluidas como é lógico as "escolas racionalistas', do chamado anarquismo.
Só os que não defendem a obrigatoriedade da existência da Sociedade, os egoístas anarquistas, rechaçam a domesticação, as escolas ou pedagogias, transmissoras de valores morais, artificiais. Como não temos nenhum "valor moral" e só queremos ser nós mesmos, não podemos dizer-lhe aos demais que sejam como nós, pois deixariam de ser como eles e no queriam deixar de existir, em boa lógica. Na vida real, natural, nada lhe diz a nada como deve de viver, o instinto é o que nos diz que fazer e que não fazer. A vida artificial, a que suplanta a realidade é a única que necessita de normas e não se vive de bom grado sem a força.
Eu, como Criminoso ante todas as formas sociais.
Eu, como Egoísta ante todo o supremo ou superior.
Eu, como Humano ante todos os papíes sociais (homem, mulher, criança, etc.)
Eu, como Natural ante todas as artificialidades.
Eu como Anarquista ante todas as regulações.
Sou sequaz da Anarquia que nega a Ordem e o Mando, e em boa lógica toda forma de Regulação. Nego a Sociedade e defendo a multiassosiação. Como não quero Sociedades, tampoco recessito melhorá-las (reformá-las, revolucioná-las). Assim que nego a Revolução que só persegue fazer melhor a Sociedade (nivelá-la). E defendo a Insurreição contra aquilo que nego e aborreço. Não tenho nenhuma verdade absoluta para todos, nenhum céu, só tenho minha verdade e é minha e para mim, se queres alguma verdade tem a tua própria. Estou aborrecido do amor fraterno, e eu tenho suplantado pelo amor interessado; se me queres te quero. Quero meu Poder para mim, pois é minha força, não em vão só o que peçoi, nem mais nem menos; porém sou eu. Também quero minha Propriedade, a que meu Poder poça darme. Tampoco quero "A Liberdade", sem só a que poça ter, é dizer: a que meu poder me permita, a única que pode existir. A outra, "A Liberdade", só é outro término absoluto, e por tanto irreal, só pode existir nos pensamentos. Estou disposto a usar aos demais e também em reciprocidade a que eles me usem. Parece ser, que sou humano, isso eu não posso evitar, agora bem o que desprezo são os papíes sociais em que eles que me tem convertido (homem, mulher, criança, etc.). Meu medo o não, com os machos, e só babar desejando as fêmeas. Porém quando fazem aparição os "papéis sociais' se me eriçam os pêlos do corpo. Por ele, nego todas as formas de domesticação, todas as escolas, todas as pedagogias, todas as formas de converter as criaturas Selvagens, em seres artifiais, domados, com valores morais e éticos inventados por sacerdotes do absoluto. Renego de céus artificiais, que suplantam o real por ele inventado, o que só existe em nosso pensamento, e que no desemfreiar de sua obssessão, destroem a natureza e a refazem por uma artificial, claro que é lógico tambem se tem mudado eles; eram humanos e agora são papéis sociais. Eu cago no Cristianismo, e só por sua exaltação do Estado e da Igreja, como representantes do Absolutismo, sem ademais por fazer do homem, esse papel social, um Deus para si mesmo, propulsor em diante de seus próprios céus "ismos". Nego pois, as nivelações, dos diferentes 'ismos' por ir esta sempre acomapanhadas a Regulação, e não os esqueceis; quem te regula, te governa. Ao negar o Absoluto, logicamente, nego a Deus, esse invento dos humanos possuídos, e ao negar a Deus, nego a Ordem, a Religião, e com ela o Pensamento Religioso, o pensamento abstracto, o pensamento especulativo, o mundo dos espíritos, e todo o relacionado com: Sagrado, Supremo, o Superior. Ao que lhe disse: sou sequaz de Anarquia, persigo o Caos, que os conflictos se resolvam por si mesmos.
Que os partidarios da Anaquia, os dos diferentes "ismos" que dediquem seus reguladores em suas "partes" (ovos, ou peitos, direito e esquerdo), bem dito,de outra forma; que se dediquem a si mesmos, que reconheçam que só cada um é o mais importante, sem hipocrisias nem merdas, assim ao menos deixará de fazer servos.
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